23 de fevereiro de 2017

Carolina

Ai Carolina,
e esse teu amor que tanto desafina?
você que tanto diz do amor
mas deixa ele passar tão fácil
para se transformar em rancor?

Ah, Carolina!
você não percebe ou finge não,
mas esse teu amor é só rotina:
não completa nem preenche,
não traduz brilho à retina.

Carolina...
tua saudade me enganou,
te esperei, você não chegou.

Te deixo então
com o que me permitem lhe dar:
tenha de mim, todo o meu silêncio.