24 de abril de 2012

6 de abril de 2012

Passos

Vem dançante, toda sensual, nem repara
que antes dela pensar, meu bote já se armara.
Sem hesitar, cheia de si, ela vem e não para:
olhar marcante, um que de mortal, encara:
avança e a derrubo com um tapa na cara.
Com ela no chão, minha vez: meu corpo dispara.
Nada relutante, instinto animal (ela é rara),
ela permite que eu satisfaça a minha tara.