a Gustavo Wisniewski
Tu, bela dama,
és a responsável
pelo súbito fervor
do meu coração:
é por ti que ele dispara
e é em ti qu'ele se ampara.
Tu, bela senhora,
de cintilante pele,
pele morena,
pele que me encanta:
e que nos meus sonhos canta:
e minhas desvirtudes espanta.
Tu, bela mulher,
és a culpada
do adocicado sabor
em meus lábios.
Eu tenho visões dalinianas de ti:
teu corpo, frágil fruta, me sorri.
Tu, bela moira,
és a que terminará
a linha que determina
minha dilatada vida:
com'um beijo Sem Retorno,
inflexível e sem adorno.
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